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8 de agosto de 2022

Mapa de calor no Looker Studio: como criar e configurar um heatmap

 

Crie e configure um mapa de calor no Looker Studio

No relatório do Looker (antigo Google Data Studio) é possível criar alguns tipos de mapa utilizando dados geográficos que você tenha em na sua fonte de dados: 
  • Mapa de balão (bubble map), 
  • Mapa preenchido (Filled map), 
  • Mapa de calor (heatmap) e 
  • Mapa de linha (Line map). 

Veja no tutorial abaixo como criar cada um deles e como configurar as cores e os estilos. 



Resolver pontos fora do lugar no mapa

A geolocalização automática do Google pode não ficar do jeito que você precisa pois só é possível adicionar um campo da tabela para identificar o local.




Para consertar isso e aumentar a precisão dos dados é possível concatenar dois ou mais campos da tabela em um campo único para que o Google Maps consiga localizar. Você pode ter nomes de rua, bairros, cidade, latitude, longitude, estado, país, qualquer combinação funciona. Crie um campo calculado com a fórmula  CONCAT e arraste esta nova variável no campo Local do Looker Studio: 

=CONCAT([Estado], [País])

Baixe os dados

Esta é a tabela de exemplo utilizada no vídeo (Homicídios no Brasil por estados em 2015). Você pode abrir o link e ir no menu Arquivo > Fazer o download, ou Fazer uma cópia.

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1nwMy4SqfyjSFriCeV7EfHfkF81WDfSjfK71xpwnezKY/edit?usp=sharing

Veja também




1 de fevereiro de 2018

Como colocar em ordem alfabética no Google Planilhas

Criar uma tabela é o caminho mais fácil para reordenar (classificar) linhas, em ordem alfabética, ou por ordem de valores. Veja como mudar a sequência de linhas usando a ferramenta de planilhas do Google, o Google Sheets, ou Planilhas Google, em português.





  1. O primeiro passo é travar o cabeçalho (se não tem cabeçalho, crie um) arrastando aquela linha mais grossa entre as linhas 1 e 2. 
  2. Depois, clique na setinha que abre as opções da coluna desejada e "Classificar de A - Z" ou "Classificar de Z - A". Serve tanto para colunas de texto (ordem alfabética) quanto de números (ordem por valor numérico).

Use esse recurso para criar rankings, organizar listas, ou no caso do exemplo, poderia ser usado para agrupar os nomes dos senadores por partido ou por estado (Classificando a coluna "Partido", nomes do PT ficariam todos juntos, do PSDB também, assim por diante).

O que é o Google Planilhas

O Planilhas Google é uma espécie de excel online, software totalmente gratuito da suite Google Docs. Todos os arquivos editados lá são salvos automaticamente e ficam armazenados na nuvem, na sua conta do Google Drive.

Classificar linhas no Excel

Se você precisa ordenar linhas em ordem alfabética (ou em ordem de valores) no Excel o caminho é parecido. Dê uma olhada nessa explicação:
Ordenar listas ou tabelas no Excel

Outro exemplo: ordenando uma tabela no google sheets


26 de novembro de 2017

Visualização de dados



Visualização de dados básica: como formatar dados para cada tipo de gráfico e visualizar usando ferramentas grátis como Raw e Tableau. Também alguns princípios básicos do design da informação aplicados à visualização.


Workshop de visualização de dados no Coda.Br 2017, 2ª Conferência Brasileira de Jornalismo de Dados.


Slides



Abrir slides em outra janela

Arquivos de exemplo


Baixe o Excel
tabela-exemplo-dataviz.xlsx

Ou abra no Google Docs
tabela-exemplo-dataviz (Sheets) (Arquivo > Fazer uma cópia)

Ferramentas


Raw Graphs

Tableau Public



23 de novembro de 2017

Transforme uma tabela em mapa interativo do jeito fácil




Veja no passo a passo abaixo como transformar uma tabela do excel com endereços em um mapa interativo no Google Maps. Nesse exemplo os endereços são estados brasileiros.

No Google Maps é possível montar uma visualização de dados simples de um jeito fácil e rápido, formatando cores de forma automática para os pinos, de acordo com uma coluna escolhida na tabela.

Baixe o arquivo de exemplo 


Passo a passo




Mais detalhes

Se você não conseguir reproduzir alguma etapa, veja este tutorial versão detalhada:

Como localizar uma lista ou tabela de endereços com o Google Maps

Ou este tutorial em vídeo:

27 de junho de 2017

Como calcular taxa por 100 mil habitantes

A imagem explica a fórmula para calcular uma taxa por 1 milhão, 100 mil habitantes, ou similar. O indicador é dividido pela população e multiplicado por 100.000


A taxa por 100 mil habitantes é simples de calcular:
  • Pegue o indicador principal (número de crimes, nascimentos, mortes, casos de doença)
  • Divida pela população do local
  • Multiplique o resultado por 100.000
A fórmula fica assim:

Taxa por 100 mil habitantes = Número de casos / População x 100.000

No Excel, o cálculo da taxa na célula com a fórmula deve ser algo assim:

=  B2 / C2 * 100.000, sendo B2 o número que você quer calcular e C2, a população do lugar. Para que a taxa seja por 1 milhão de habitantes, por exemplo, seria só acrescentar um zero no denominador da fração.

Veja também outros tutoriais de Excel

Como calcular casos ou mortes por milhão de habitantes

Para calcular a taxa de mortes por 1 milhão de habitantes:
  • Pegue o número de casos ou mortes
  • Divida pela população do país ou estado
  • Multiplique o resultado por 1.000.000
A fórmula fica assim:

Mortes por milhão de habitantes = Mortes / População x 1.000.000

No Excel, o cálculo da taxa na célula com a fórmula deve ser algo assim:

=  B2 / C2 * 1.000.000, sendo B2 o número de casos/mortes e C2, a população do lugar (cidade, estado, país).

Com a pandemia do Coronavírus alguns tipos de visualização ficaram mais comuns e passaram até a ser requisitadas pelas pessoas para entender melhor a propagação da doença e a situação do local onde mora. Gráficos com escala logarítmica, médias móveis, taxas por milhão de habitantes saíram do universo dos criadores de visualizações para o público comum, que teve que aprender a ler mais gráficos para compreender as notícias. As comparações por milhão ou cem mil ajudam a comparar países ou estados com tamanhos de população muito diferentes, embora alguns especialistas tenham dito que, pela forma como a epidemia de Covid-19 se alastra, os indicadores per capita não colaboram muito

Porque usar a taxa por 100 mil

Indicadores como a taxa por cem mil habitantes são proporcionais ao tamanho da população em questão, logo, eles permitem comparar populações (países, cidades, bairros) de tamanhos diferentes.

Dividindo o indicador por fatias menores de pessoas, é possível entender a distribuição geográfica de forma mais significativa.

A taxa também pode ser por 1 milhão de habitantes, 10 mil, ou 1 mil, o princípio é o mesmo. Na fórmula, só muda o número multiplicador. Também existem outras formas de relativizar os números, como dividir pela área, ao invés da população.

O problema dos números absolutos

Quando não se usa um indicador relativizado, proporcional à população (ou "normalizado"), é difícil visualizar coisas diferentes de "aqui tem mais gente, aqui tem menos gente".

Mapas, tabelas ou rankings com números absolutos são importantes para determinadas conclusões. Afinal, o país onde mais gente passa fome é uma informação importante, independente de quantas pessoas moram lá. Para outras conclusões, os números relativos podem ajudar mais.

Alguns mapas com números absolutos, em geral, são iguais a mapas populacionais. Veja esses mapas de Curitiba por bairros:




O resultado é parecido com essa tirinha clássica do xkcd:



Em todos eles, o resultado é bem óbvio: o bairro onde tem mais ocorrências de qualquer coisa é o CIC, que é o bairro mais populoso e de maior área. No Brasil, São Paulo deve dominar a maioria dos rankings feitos com números absolutos.

A distribuição geográfica de eleitores, mortes no trânsito ou homicídios, segue quase exatamente a mesma proporção da população. A lógica é simples: onde tem mais gente, tende a ter: mais eleitores, mais mulheres, mais homicídios, mais acidentes de trânsito...



Outros indicadores proporcionais

Não só de taxas por 100 mil se fazem boas comparações. Veja esses outros mapas de Curitiba, que usam outros tipos de cálculo:

A porcentagem de área verde de cada bairro é feita em relação a área do bairro. A densidade populacional também, já que ela é a divisão da população do local pela área. O rendimento médio é uma média, é o quanto em média as pessoas daquela região ganham mensalmente.

Assim como a taxa por 100 mil, esses tipos de indicador (per capita, médias, e em proporcionais à área) permitem comparações mais ricas entre os locais. No exemplo do mapa de Curitiba, eles permitem uma compreensão melhor da cidade.

Os dados de exemplo

Os dados utilizados são do IBGE e do Ippuc; os números de mortes no trânsito são do Projeto Vida no Trânsito.

Os mapas de polígonos foram feitos no Tableau. O dashboard interativo está aqui.



17 de junho de 2017

Como duplicar vídeos no YouTube

Não quer ter que fazer upload no Youtube só pra criar uma cópia do vídeo?

Veja como duplicar vídeos que já estão no YouTube (na sua própria conta):

  1. Entre no gerenciador de vídeos:

  2. Selecione o vídeo

  3. Clique na aba "Melhorias" Aba Melhorias do gerenciador de vídeos do YouTube

  4. Clique no botão cinza "Salvar como novo vídeo" para criar uma cópia. Pronto. Botão 'Salvar como novo vídeo' para criar uma cópia

Veja também

16 de junho de 2017

Cortar vídeos no YouTube

Veja como cortar vídeos no YouTube, editando o início e o fim do vídeo: (crop videos on youtube)

  1. Entre no gerenciador de vídeos:
  2. Selecione o vídeo desejado
  3. Abra a aba "Melhorias"

  4. Clique no botão "Cortar"

  5. Ajuste as alças azuis para definir início e fim

  6. Clique em "Salvar como novo vídeo" para não alterar o original, ou em "Salvar" para ajustar o mesmo vídeo

Obs.: O processamento do vídeo após a edição pode demorar um pouco. Ainda assim, é possível embedar o vídeo e deixar o leitor vendo a versão antiga enquanto as alterações são processadas.

Veja também

Como duplicar vídeos no Youtube

👉 Mais vídeos: Inscreva-se no canal Dados Finos no Youtube


15 de junho de 2016

Tableau responsivo

Veja como fazer um arquivo do Tableau Public funcionar bem em telas pequenas e dispositivos touch screen, como em um smartphone (how to make a mobile responsive tableau dataviz).

Responsive Tableau Viz

Para quem tem pressa (TLDR)

Se você não tem tempo, leia os dois itens extremamente necessários:

Com isso, seu tableau já fica “flexível” para vários tamanhos. Agora tire um tempo para ver como fazer isso ficar bom:

Como fazer um tableau “mobile friendly”

Por padrão, um arquivo do Tableau não se adapta sozinho a uma tela de smartphone, mesmo que você deixe o tamanho “automático”. É preciso fazer alguns ajustes, e principalmente, pensar em simplificar a vida de quem vai visualizar e interagir com as informações numa tela limitada.

É provável que, com o Tableau, você não consiga um resultado 100% satisfatório e irrite algum usuário que vai tentar interagir com o que você produzir, principalmente à medida que a complexidade dos dados e funcionalidades aumenta.

Mas com as dicas a seguir é possível fazer algo bem aceitável. Detalhei bem o texto para explicar as razões de cada decisão, mas na correria, só os títulos e as imagens já devem ajudar:

Requisitos básicos

Não sei se precisa comentar, mas:

  • Publique sempre seu conteúdo em um dashboard (painel).

    Usando sheets (planilhas) soltas não tem como controlar e planejar com exatidão o que vai aparecer ou não no resultado publicado. Jogue as sheets num dashboard, ou em vários dashboards (vários dashboards podem ser publicados em abas, ou em uma “história”)

  • Use sempre o tipo de layout “tiled” (Lado a lado), e não “floating” (Flutuante)

    Porque sim. Não sei como objetos flutuantes irão se comportar com tamanhos diferentes de tela; parece que são mais imprevisíveis.

Agora, as dicas:

1. Um layout, várias larguras

Uma alternativa para atender a todos os tipos de usuário é criar duas versões, uma larga e uma estreita, e criar uma condicional (em css, js, …) para que o seu site exiba uma ou outra de acordo com o dispositivo que vai acessar. Parece uma solução ruim e trabalhosa.

Para facilitar o trabalho de quem vai projetar a visualização, prefiro pensar que o ideal é criar uma versão só que se adapte a vários tamanhos de tela.

Pra isso é preciso pensar primeiro na situação mais limitada – a tela pequena do celular na posição retrato–, e depois o restante fica mais simples de resolver.

E acredite, a limitação é boa para reduzir a quantidade de coisas desnecessárias que colocamos nas visualizações só porque “tem espaço”.

Exemplos

Veja alguns exemplos de dashboards preparados para funcionar em telas grandes e pequenas:

Abra no celular ou diminua a janela do navegador para ver como se comportam.

Todos esses exemplos foram pensados para funcionar em qualquer largura na faixa de 320px a 1000px de largura. Ou seja, a mesma informação consegue ser aberta em um pequeno Android Moto G, em um Iphone 6 plus, ou um computador desktop com tela widescreen.

2. Defina o tamanho do dashboard

  1. Escolha tamanho “Intervalo” (range) Defina o tamanho do dashboard
  2. Defina a largura menor: 320px (celular)
  3. Defina a largura máxima: 1000px (desktop)
  4. Use a mesma altura mínima e máxima. 800px e 800px, por exemplo. O tamanho vai depender da quantidade de coisa que você tiver ali dentro. Se as alturas não forem iguais, você corre o risco de criar mais uma rolagem interna desnecessária, quando estiver em uma tela menor.

Teste o tamanho

Definido o tamanho do dashboard, você pode testar como fica a visualização em diferentes tamanhos, ajustando a largura da janela do aplicativo do Tableau.

Bug

Depois de ajustar a janela ou clicar em algum lugar que não sei bem onde, o Tableau tem algum bug que faz com que o tamanho volte a ser “Automático”, ao invés do “Intervalo” já definido.

Defina de novo e bola pra frente.

Novo tamanho, novo código

Se mudar o tamanho do dashboard (ou o nome), copie um novo código de embed para não ter problemas.

3. Evite rolagens

Use o mínimo de rolagens possível.

O seu conteúdo já vai ser rolado na vertical, na maioria das vezes. Se tiver um pouco de altura, já fica maior do que o que cabe no celular e o leitor vai ter que rolar pra ver o conteúdo todo. Normal, é como funcionam os textos.

Além dessa rolagem vertical, que é quase inevitável, evite quaisquer outras rolagens desnecessárias, como rolagens horizontais, ou muitas listas de coisas dentro do dashboard.

O ideal é que todos os elementos caibam inteiros dentro do dashboard (mesmo que ele fique alto), e o leitor só precise usar a rolagem natural da página.

4. Pense horizontalmente

Para eliminar rolagens, você precisa aproveitar ao máximo espaço horizontal. Tente usar a largura completa para todos os elementos.

Exemplo de tableau responsivo

  • Evite a rolagem horizontal

    Se você fizer coisas mais largas que a tela do celular, o leitor além de ter que rolar na vertical, vai ter que rolar também na horizontal e vai ficar “sambando” dentro do gráfico, como se estivesse em um mapa.

  • Não coloque coisas lado a lado

    Esqueça a enorme quantidade de filtros que você podia colocar na lateral de um gráfico e ficava tão legal numa largura desktop. Simplifique, escolha um ou outro, e coloque o filtro antes ou depois do gráfico (acima ou abaixo)

  • Pense em elementos que ocupem a largura inteira

5. Ajuste os elementos

Faça os elementos se ajustarem sozinhos.

Por padrão, as sheets (planilhas) que você arrasta no dashboard (painel) tem o tamanho natural que o gráfico mesmo gerou ou o tamanho que você redimensionou lá na edição da planilha.

image

Quando você arrasta as sheets no dashboard, elas caem dentro de uma moldura (container). Conforme você redimensiona o container e o conteúdo dentro fica maior que o container, ele é cortado, ou gera rolagem.

  1. Clique nas opções do objeto (aquela seta minúscula, perto do X no canto superior direito)
  2. Ajustar > Exibição inteira

Há quatro opções de ajuste ali. Explico:

  • Normal: opção padrão. Tamanho original. Sujeito a corte ou rolagem não planejada.
  • Ajustar largura: ideal para listas. A altura fica original e a largura fica em “100%” do tamanho da janela. Ou seja, o tableau vai comprimir tudo o que você jogar ali na largura que o leitor tiver disponível para ver é bom para quando você quer manter uma rolagem vertical. Exemplo: Uma lista muito grande. Você garante que a largura toda fica visível (e o leitor vê todos os números sem precisar rolar para o lado), mas você já sabe que vai haver uma rolagem dentro do seu tableau.
  • Ajustar altura: evite. A altura fica comprimida ao espaço disponível. Vai gerar rolagem horizontal. Não costumo usar. Mas posso imaginar uma lista de fotos de políticos, como uma galeria, por exemplo. Ou um gráfico de barras muito horizontal.
  • Exibição inteira: o mais indicado. O conteúdo vai ser comprimido na altura e largura. nada vai ser cortado e não vai gerar rolagem. Preocupe-se apenas em deixar o container de um tamanho que o conteúdo seja legível. Ou o conteúdo simples o suficiente para o tamanho.

Conteúdo exibido por completo após o ajuste com “Exibição inteira”: Conteúdo exibido por completo após ajuste

6. Simplifique

Diminua o tamanho dos elementos

  • Use filtros condensados Filtro suspenso

  • Não exagere no tamanho de cada gráfico.

    Tente fazer coisas que caibam em uma rolagem de celular (para que o leitor não fique tendo que ir e voltar pra ler o mesmo gráfico)

Use menos elementos

  • Prefira menos elementos no layout

  • Personalize o tooltip (“dica de ferramenta”)

    Edite o texto padrão e deixe apenas as informações importants. Crie hierarquia entre elas. É um campo de layout livre.

  • Desabilite as opções de tooltip

    No canto da janela de edição do tooltip há um botão “Incluir botões de comando” (Include command buttons). A única função disso é habilitar mais botões para o usuário apertar sem querer e estragar tudo. Desmarque.

    command-buttons

  • Reduza o número de labels (rótulos)

    Prefira gráficos sem labels, ou com labels sucintas e simplificadas. Para alguns tipos de gráficos há a opção de mostrar rótulos apenas para alguns valores, como máx./mín. ou valores finais. Menos Labels

7. Deixe espaço para a rolagem

O tableau é um software muito bom. Tem funcionalidades poderosas. Mas a interação com um gráfico publicado é muito complicada e cheia de locais “onde não dá pra clicar”, coisas que você clica e some tudo, etc. No celular ou dispositivos touch screen, os problemas aumentam. A rolagem é especialmente triste.

O problema da rolagem

Veja meu sucesso tentando rolar a página em um dos exemplos que dei acima:

A experiência é trágica. O que era pra ser um simples scroll vira clique ou seleção de coisas. Se fosse um mapa, o resultado seria ainda pior. Mesmo a rolagem no desktop ainda é um problema quando encontra um conteúdo como um Google Maps no meio do caminho.

Solução

A única solução que encontrei é deixar uma lateral livre e torcer para que o usuário adivinhe que pode clicar ali para rolar sem estragar tudo.

Solução alternativa para o scroll no tableau

  1. No dashboard, arraste um novo objeto “Em branco” (blank) na lateral direita de tudo Inserir objeto em branco

  2. Redimensione a largura para ficar bem estreita, o suficiente para alguém conseguir usar o dedo para “arrastar” a tela no celular.

  3. Diminua a janela do aplicativo para ver como fica

8. Ajuste o código de embed

O código padrão do Tableau não funciona para vários tamanhos mesmo que você defina um tamanho flexível no seu dashboard. É preciso fazer dois ajustes:

  1. Esteja no dashboard a ser publicado antes de salvar
  2. Salve o Tableau Public.
  3. Na página que abrir no navegador, copie o código de compartilhar (Código inserido): Tableau - Embed code
  4. Encontre os dois lugares onde a largura é especificada no código e troque a medida por 100%.
  5. No exemplo abaixo:

    • width: 904px; vira width: 100%;
    • width='904' vira width='100%'
  6. O exemplo, antes do ajuste:

    script type='text/javascript' src='https://public.tableau.com/javascripts/api/viz_v1.js'></script><div class='tableauPlaceholder' style='width: 904px; height: 1295px;'><noscript><a href='#'><img alt=' ' src='https:&#47;&#47;public.tableau.com&#47;static&#47;images&#47;Ti&#47;TiroteiosnosEUA2013-2016&#47;Resumo&#47;1_rss.png' style='border: none' /></a></noscript><object class='tableauViz' width='904' height='1295' style='display:none;'><param name='host_url' value='https%3A%2F%2Fpublic.tableau.com%2F' /> <param name='site_root' value='' /><param name='name' value='TiroteiosnosEUA2013-2016&#47;Resumo' /><param name='tabs' value='yes' /><param name='toolbar' value='yes' /><param name='static_image' value='https:&#47;&#47;public.tableau.com&#47;static&#47;images&#47;Ti&#47;TiroteiosnosEUA2013-2016&#47;Resumo&#47;1.png' /> <param name='animate_transition' value='yes' /><param name='display_static_image' value='yes' /><param name='display_spinner' value='yes' /><param name='display_overlay' value='yes' /><param name='display_count' value='yes' /><param name='showTabs' value='y' /></object></div>

  7. Oculte as abas. Ultimamente, na Gazeta do Povo temos trabalhado com dashboards únicos. Quando é preciso mais de um, é uma opção legar criar uma nova “História”, que é um conjunto de dashboards. Para isso é bom garantir que as abas (dashboards, sheets e stories) fiquem escondidas na versão publicada. O Tableau até tem uma opção “show sheets as tabs”, mas ela já me decepcionou e não confio mais. Por isso é melhor garantir no código que elas não vão aparecer quando você inserir o código na sua página:

    • <param name='tabs' value='yes' vira <param name='tabs' value='no'
    • <param name='showTabs' value='y' vira <param name='showTabs' value='n'
  8. Não esqueça de copiar novo código se alterar o nome ou o tamanho do dashboard, e fazer esse ajuste novamente.

  9. Pronto.

Ajuste o código automaticamente

Essa parte é um epílogo um pouco mais avançado para quem usa Mac. É uma mão na roda se você tem que fazer esse processo de ajustar o código para publicar Tableaus frequentemente (nós fazemos isso em TODAS as publicações).

  • Use o mágico TextWrangler (editor de texto para Mac)
  • Cole o código de embed em um documento novo
  • Baixe esse applescript e aperte play
  • O código está pronto com os ajustes

22 de maio de 2015

Como criar mapas personalizados com Google Maps

Veja três jeitos fáceis de criar e incorporar (embed) um mapa personalizado com Google Maps e a ferramenta MyMaps:
1. Mapa rápido sem pontos
2. Mapa rápido de um ponto só
3. Mapa de pontos ou trajetos (My Maps, exige login)

Ajustes no código de embed


1. Mapa rápido sem pontos

Este mapa é feito sem precisar logar em uma conta google. Use para mostrar uma região do mapa ou do modo StreetView, não vai aparecer o pino do Google Maps.
  1. Entre no site: http://ctrlq.org/maps/embed/
  2. O código fica o tempo todo aparente.
  3. Altere o mapa (arraste, dê zoom, escolha o modo Satélite, arraste o bonequinho para entrar no StreetView…)
  4. Copie o código
http://ctrlq.org/maps/embed/
image

2. Mapa rápido de um ponto só

Este mapa é feito sem precisar logar em uma conta google.
  1. Entrar no Google Maps e procurar um local / endereço
    image
  2. Clicar na engrenagem de Configurações e “Compartilhar ou incorporar mapa”
    image
  3. Clicar na aba “Incorporar mapa”
    image
  4. Escolher o tamanho (pequeno ou médio)
  5. Copiar código para incorporar (<iframe…)
    <iframe frameborder="0" height="300" src="https://www.google.com/maps/embed?pb=!1m18!1m12!1m3!1d1801.6374966341696!2d-49.27116788257183!3d-25.429068296929362!2m3!1f0!2f0!3f0!3m2!1i1024!2i768!4f13.1!3m3!1m2!1s0x94dce412dc528187%3A0xb8293d0094848d2b!2sPra%C3%A7a+Tiradentes+-+Centro%2C+Matriz%2C+Curitiba+-+PR!5e0!3m2!1spt-BR!2sbr!4v1432239932719" style="border: 0;" width="400"></iframe>

3. Mapas de pontos ou trajetos

Aqui você vai precisar fazer login em uma conta google. O mapa vai estar associado a essa conta e vai ser possível editá-lo depois.
Vantagens:
  • Possível adicionar mais de um ponto
  • Possível adicionar ponto, trajeto ou polígono (área)
  • Adicionar mais de uma layer de dados
  • Salvar e editar o mapa
  • Definir visualização inicial (zoom e posição do mapa)
  • Localizar pontos a partir de uma tabela

Criar um mapa personalizado com o Google My Maps:

  1. Login com sua conta no google
  2. Clique na caixa de busca até aparecer “Meus mapas”
    image
  3. Clique em “Criar”
    image
  4. Adicione nome e descrição
    image
  5. Essa é a tela de edição do mapa. O Importar serve para puxar vários locais ao mesmo tempo, usando uma tabela já pronta, ou um arquivo KML. As ferramentas abaixo da caixa de busca são para desenhar diretamente em cima do mapa.
    image

Adicionar pontos no mapa

  1. Encontre o local desejado. Pode usar a caixa de busca pra isso, ou ir manualmente até achar.
  2. Clique no pino que está na barra de ferramentas
    image
  3. Clique no mapa para criá-lo. Somente após “Salvar” o ponto será inserido de fato no mapa. Depois disso ele aparece no painel de layers (camadas). Para editá-lo, você pode selecioná-lo através do painel, ou clicando em cima dele no mapa.
    image

Publicar (incorporar) mapa

  1. Terminada a edição, clique nos 3 pontinhos de configurações. As do mapa, mais acima, não da camada. E depois em “Incorporar a meu site”
    image
  2. Você vai ter que deixar o mapa público antes disso.
    image
  3. Confirme nome e descrição. Clique em “Quem pode acessar” > “Alterar”. E marque “Público na Web”
    image
  4. Copiar código para incorporar. (Se não aparecer, repita o passo 1 após deixar o mapa público)
    image

Ajustes e edição do código de incorporação

Entenda o código

  1. O código para incorporar (embed) vai se parecer com isso:
    <iframe src="https://www.google.com/maps/d/u/0/embed?mid=z3IfIMDeTAjk.k0u39Vy5MnHw" width="640" height="480" ></iframe>
    Esse tipo de código html (com a tag iframe) nada mais é que uma janela que referencia um conteúdo que está em outro lugar. Ao copiar o código, você não copia o mapa, o mapa está no Google Maps (e, nesse caso, associado à conta que você usou para criar o mapa).
  2. O código copiado só vai criar essa janela que aponta para outro lugar. O elemento src="www.endereço…" é a fonte (source) do conteúdo. E os elementos width e height definem o tamanho da janela, em pixels (não precisa escrever a unidade).
  3. A ordem dos elementos não importa. Basta que estejam dentro da tag de abertura:
    <iframe AQUI VÃO OS AJUSTES ></iframe>
  4. Para alterar as dimensões do mapa, altere o valor dos elementos width e height. Se o código veio sem esses elementos, pode copiar daqui e inserí-los no seu código, logo após as aspas finais do elemento src.

Elimine a borda

  • Elimine a borda do mapa, que vem por padrão. Adicione o elemento frameborder="0" logo após as últimas aspas do código. Vai ficar assim:
    <iframe src="https://www.google.com/maps/d/u/0/embed?mid=z3IfIMDeTAjk.k0u39Vy5MnHw" width="640" height="480" frameborder="0" ></iframe>

Para mapas em largura inteira

  1. Altere a largura (width) para 100%. Vai ficar assim:
    <iframe src="https://www.google.com/maps/d/u/0/embed?mid=z3IfIMDeTAjk.k0u39Vy5MnHw" height="300" width="100%" frameborder="0" ></iframe>
    Nesse caso eu também ajustei um pouco a altura (para 300).
  2. Resultado final publicado:

Para mapas em meia largura

  1. Altere a largura (width) para 315.
    <iframe src="https://www.google.com/maps/d/u/0/embed?mid=z3IfIMDeTAjk.k0u39Vy5MnHw" frameborder="0" height="300" width="315" style="float: left; margin: 10px 20px 20px 0" ></iframe>
  2. Adicione um ajuste de estilo para que o texto possa correr ao lado do mapa:
    style="float: left; margin: 10px 20px 20px 0"
    Vai ficar assim:
    <iframe src="https://www.google.com/maps/d/u/0/embed?mid=z3IfIMDeTAjk.k0u39Vy5MnHw" height="300" width="315" frameborder="0" style="float: left; margin: 10px 20px 20px 0"></iframe>
  3. E o resultado final publicado:

Lorem impsum início de matéria  de logro, seguida por um enfado visceral, que o crítico percorre a sa100 poética de nono. Mais do que nunca, a poesia é hoje um produto apenas para consumo próprio, ou, 200 ndo muito, para consumo familiar – penso nas famílias espirituais, pequenas mas intransigentes n300 seus gostos como todas as famílias. Depois da messe cansativa, restam apenas esparsas espigas. S400 l do fim dos tempos? Não podemos ser tão fatalistas. É apenas a rotina de um tempo de fezes e ma500 poemas – como diria Escolhendo livros ao acaso nas prateleiras da livraria, juntei se600 ítulos que dão uma eloqüente amostragem da arte de não escrever. Lidos com o tédio característico 700 quem se vê pressionado pelo desejo de compreender, os poemas ficaram ainda mais intragáveis. Co800 tá-los é então um compromisso profissional.
Intertitulo

Ajuste de zoom e posição inicial do mapa

Pode ser que o mapa não inicie de um jeito legal. Pode ser muito próximo ou muito distante. Se você criou o código usando o “Meus mapas” você pode ajustar isso:
  1. Volte no mapa editável
  2. Ajuste a posição do mapa, como você deseja que ele abra pro leitor.
  3. Clique nos 3 pontinhos de configurações (as do mapa, mais acima, não da camada)
  4. Clique em “Definir visualização padrão”
  5. Pronto. Não precisa fazer nenhum ajuste no código. (Ao incluir pontos novos, editar o nome ou posição dos pontos também não)

29 de outubro de 2014

Edição de texto: Transformar listas em tabelas

Como transformar textos lineares, digitados em formato de "ficha", em tabelas, com a ajuda de um editor de texto e fazendo buscas e substituições. Aqui foi usado o editor de texto gratuito para mac TextWrangler e o Open Refine. O TextWrangler tem suporte a buscas e substituições mais avançadas (expressões regulares, ou GREP). Uma opção para windows é o Notepad++, mas até o Word quebra alguns galhos.

Porque a tabela?

Uma tabela é muito mais útil para trabalhar com muitas ocorrências de estrutura semelhante, comparáveis e estruturadas. Com a tabela as informações podem ser filtradas, reordenadas, calculadas, visualizadas, etc., coisas que não poderiam ser feitas com o texto puro.


Link direto do vídeo: http://youtu.be/SOBvEj7KQl4

Transformar listas em tabelas

Aqui vai uma descrição rápida do processo que eu fiz enquanto limpava esse texto e gravava o vídeo:
1. Conferir/identificar padrões
2. Usar um editor de texto mais poderoso (com suporte a expressões regulares "GREP")
3. Identificar número de ocorrências, e se os mesmos itens estão em todas as ocorrências
4. Organizar anotações:
- número de campos
- ordem
- como vai ficar a tabela
- número de tabs pra organizar as colunas
5. Começar a limpar o texto.
- eliminar os campos e jogar o número de tabs correspondentes à posição de cada campo
6. Fill Down com o Google/Open Refine
- adicionar cabeçalho
- identificar caractere separador dos campos: tab (formato TSV)
- garantir que ele esteja lendo a primeira linha como cabeçalho (se você já pos o cabeçalho.)
- criar projeto
- fazer o Fill Down em todas as colunas até chegar na última, sem fazer na última. Opções da coluna > Edit Cells > Fill Down.
- o Fill Down preenche as células vazias com duplicando o conteúdo até encontrar a próxima célula preenchida, e assim por diante.
- o objetivo é fazer com que a última linha da sequência esteja com todos os campos preenchidos. 
- assim que a última linha da sequência estiver inteira preenchida (feito o Fill Down em todas as colunas necessárias), pode-se apagar as outras linhas temporárias.
- é possível fazer isso identificando as linhas que tem o último campo vazio.
- Opções da coluna > Facet > Customized Facet > Facet by Blank. O facet identifica e indexa todo o conteúdo que tem naquela coluna. A partir do index que ele faz, você pode filtrar a tabela, clicando no item que você quer mostrar. O facet que escolhemos (Facet by Blank) identifica as linhas vazias e preenchidas. Então ao clicar em true, só as linhas vazias (naquela coluna) vão aparecer. E clicando em false, só as linhas preenchidas vão aparecer.
- Apagar linhas vazias: Selecionar "true" > Opções da coluna "All" > Edit Rows > Remove all matching rows.
- agora todas as linhas estão preenchidas. Exportar > Escolher um formato 
7. Puxar pro Excel.
8. Feito.

Um outro exemplo:

Link direto do vídeo: http://youtu.be/yxrkg9xFxyo

--
Using GREP or RegEx (regular expressions) to transform textual lists into tables / spreadsheets. TextWrangler (mac) and Open Refine and Microsoft Excel helped to do the trick.

19 de maio de 2014

Cruzar dados com Excel: como usar a fórmula VLOOKUP (PROCV)

Quando preciso disso?

Se você já se fez alguma dessas perguntas, o PROCV é pra você:
  • Como cruzar dados usando Excel?
  • Como incrementar minha tabela com informações que estão em outra tabela?
  • Como transportar dados de uma tabela para outra usando um campo comum entre elas?
  • Como ir buscar dados em outra página (folha) da planilha?
  • Como cruzar dados no Google Sheets?
Cruzamento de dados em geral é utilizado por quem trabalha com linguagem SQL e bancos de dados. Mas pra quem isso é grego e precisa trabalhar com quantidades de dados menores, o Excel resolve bem com uma fórmula de busca vertical. 

Demora um pouquinho pra pegar o jeito, mas não desista: pode te salvar muito trabalho. Aqui vão dois vídeos de como usar a fórmula, e a explicação detalhada de como ela funciona:

A fórmula: VLOOKUP

Ou PROCV, no Excel em português e no Google Sheets. É a fórmula para busca vertical.

O que ela faz

Busca um determinado valor em um conjunto de células.
O valor em questão deve estar contido nos dois conjuntos (duas tabelas) para poder ser feito o cruzamento de dados. Esse valor comum exerce uma função parecida ao que chamam de identificador único (unique identifier) ou chave primária (primary key) quando se trata de banco de dados.
Se o valor comum for encontrado, a fórmula pode:
  • devolver o mesmo valor (indica que o valor está contido nas duas tabelas)
  • devolver outros valores (que estão em outras colunas) referentes ao valor pesquisado

Para que é útil

  • verificar listas de nomes, se nomes de uma lista estão contidos em outra.
  • incluir colunas a partir de dados em outra tabela

Como usar

👉 Mais vídeos: Dados Finos no Youtube


Sintaxe

VLOOKUP(lookup_value;table_array;col_index_num;range_lookup)

lookup_value:
valor a ser procurado, comum às duas tabelas.
  • Pode ser um valor, ou uma referência de célula.
  • Pode ser selecionado clicando direto na célula enquanto se edita a fórmula.
  • Ex.: A1

table_array:
conjunto de células (range/array) onde o valor comum vai ser pesquisado*
  • Podem ser várias células em uma mesma coluna, ou em várias colunas.
  • Podem estar na mesma planilha, em outra planilha do mesmo arquivo, ou em outro arquivo.
  • Ex.: A1:A30 ou A$1:A$30
  • Quando os dados estiverem em outra planilha/arquivo: ao editar o segundo campo da fórmula, é só mudar de planilha ou arquivo, selecionar as células e voltar para terminar de editar a fórmula. O campo da fórmula continua ativo para digitação mesmo mudando de janela.

col_index_num:
número da coluna que contém o valor desejado para a fórmula retornar.
O número é relativo ao conjunto de células selecionados no table_array.
  • Se você fez uma seleção envolvendo 3 colunas, e o que você quer é o valor que está na 2ª coluna das 3, coloque o número 2. 
  • Em outras palavras: Ao buscar por um nome em uma tabela de 'nomes' e 'idades', a fórmula pode retornar o nome, se o col_index_num for 1, ou pode retornar a idade correspondente, se o col_index_num for 2
  • Eu sempre coloco 1 para começar,  para testar se a fórmula dá certo. Depois de conferido, altero para o número da coluna desejada.

range_lookup:
opcional na fórmula.
define se a busca vai ser por valores exatos ou aproximados.
  • Colocar TRUE para uma busca aproximada, ou FALSE para busca exata.
  • (Se nada é especificado, acho que é realizada uma busca exata, e em seguida uma aproximada; se nenhum valor exato for encontrado, o valor retornado é o da próxima célula com valor maior ao buscado.)
  • Utilize FALSE para valores textuais (nomes, cidades, ...)

Cuidados especiais!

Travar o range (table_array)

Depois de feita a fórmula para a primeira célula, use o quadradinho no canto da célula para arrastá-la, replicando a fórmula para as outras linhas. 
  • Problema: Se o range de células (table_array) na fórmula não estiver travado (A1:A30), o Excel vai mudar a fórmula à medida que ela for sendo duplicada para outras células, como A2:A31, A3:A32, e assim por diante.
  • Coloque o cifrão antes do número das células para que a seleção permaneça a mesma para todas as fórmulas que você duplicar: A$1:A$30.
  • Quando os dados são selecionados em outro arquivo, o Excel já adiciona o cifrão ($) automático no range de células.

Eliminar a fórmula, manter só os valores

Importante para que você não precise mais da tabela original ou quando quiser mudar a posição das células na planilha sem perder os dados recém calculados:
  1. Selecionar os valores
  2. Copiar
  3. Colar Especial (Paste special). Opção disponível com o botão direito do mouse ou no menu Edit.
  4. Selecionar a opção "Valores" (Values)
  5. Agora os valores que você colou não tem mais a fórmula. (pode mover as células sem problemas ou apagar as originais)

Outro exemplo




Documentação oficial da fórmula VLOOKUP
http://office.microsoft.com/en-us/excel-help/vlookup-HP005209335.aspx

18 de maio de 2014

Ordenar listas ou tabelas no Excel em ordem alfabética

👉 Mais vídeos: Dados Finos no Youtube


Ordenar valores em ordem crescente/decrescente com o Filtro.

  1. Certifique-se de ter um cabeçalho
  2. Selecione todas as células (se selecionar só algumas, a ordem vai bagunçar depois)
  3. Vá até a aba Dados (Data) > Filtro (Filter). Atalho no Mac: Cmd + Shift + F
  4. Use os botões com seta que surgiram no cabeçalho das colunas para ordenar (sort) as linhas em ordem crescente/decrescente (ordem alfabética em caso de texto)



Filtro automático

Usando o filtro sem selecionar todas as células da tabela

O filtro é criado mesmo que você só tenha uma célula selecionada.
Para funcionar corretamente dessa forma:
a tabela não deve ter linhas ou colunas vazias.
Se tiver,  o filtro vai pegar só uma parte dos seus dados, e vai parar assim que encontrar uma linha ou coluna vazia.
(Por tabela quero dizer apenas as células que contém os dados em questão dentro de uma planilha, não todas as células até o fim da planilha)


No Google Planilhas

O caminho no editor de tabelas do Google é até mais simples. Dê uma olhada:
Ordenar tabelas no Google Docs


--
Sorting ascending/descending values with Filter in Excel.

--
Veja também: mais dicas de Excel

Outro exemplo: ordenando uma tabela no Excel



Excel: contas simples



Divisão, arredondamento e soma.

Excel: arredondando números grandes



Como arredondar números com Excel

Veja como abreviar milhões e bilhões no Excel, arredondando e simplificando números que são inteiros (mas muito grandes). Por exemplo transformando:
 
2.653.459.989 em 2,65 bilhões ou
    1.300.000.000 em 1,3 bilhão* 

    (*bilhão no singular, pois é menor que dois, apesar das casas decimais confundirem)
    1. Crie uma coluna extra, ao lado daquela que tem seus números grandes
    2. Escreva o cabeçalho novo ("Nome do indicador" em milhões/bilhões/milhares…)
    3. Na célula da primeira linha da coluna nova:
      • Digite o sinal de igual (=) para iniciar uma fórmula
      • Com o mouse clique na célula ao lado que tem o número a ser abreviado
      • Digite o sinal de barra (/) para fazer a divisão
      • Digite o número pelo qual você quer dividir: 1000000 para abreviar para milhões (um seguido de seis zeros), 1000000000 para abreviar para bilhões (um seguido de nove zeros), e assim por diante.
      • Digite enter para finalizar
    4. Arraste a fórmula até onde for preciso (pelo quadradinho azul no canto inferior direito da célula). Se der dois cliques no quadradinho a fórmula vai até o final da sua coluna automaticamente.
    5. Ajuste o número de casas decimais. Diminuir pra uma, duas ou nenhuma, dependendo da necessidade. (botão com seta azul e zeros na aba Home/Página Inicial ou no menu Format > Cells… > Number > Decimal Places).

    [etapa opcional]

    Elimine a fórmula para deixar só os valores

    Essa etapa é opcional, mas importante quando você quiser eliminar a coluna original ou mudar a posição das células na planilha sem perder os dados recém calculados. É mais segura para quando você vai ficar fazendo muitas modificações na tabela:
    •     Selecione os valores
    •     Copie (Ctrl + C)
    •     Colar Especial (Paste special). Opção disponível clicando com o botão direito ou no menu Edit.
    •     Selecione a opção "Valores" (Values)
    •     Agora os valores que você colou não tem mais a fórmula. (Pode mover as células sem problemas ou apagar as originais)

    --
    How to round numbers with Excel.
    Rounding/simplifying big numbers (millions, billions, ...) with Excel.

    Veja também 

    Entendendo números grandes

    Quanto é um trilhão?

    Um trilhão tem dozes zeros, é a forma escrita do número 1.000.000.000.000. São mil bilhões, ou um milhão de vezes um milhão. Em Portugal, um trilião (escrito com i e não h) é outro número, com dezoito zeros.

    Quanto é um bilhão?

    Um bilhão tem nove zeros, é a forma escrita do número 1.000.000.000. São mil vezes um milhão. Pode haver confusão com o português de Portugal, em que 1 bilião (grafado diferente) tem 12 zeros, número que para os brasileiros seria um trilhão.

    Quanto é um milhão?

    Um milhão tem seis zeros, é a forma escrita do número 1.000.000. São mil vezes mil.

    Quanto é cem mil? 

    Cem mil tem cinco zeros, é a forma escrita do número 100.000.

    Bilhão ou bilião?

    Veja a diferença na nomenclatura dos números grandes entre Brasil e Portugal:

    NúmeroQuantos zerosPortuguês BrasileiroPortuguês EuropeuPotência de 10
    1.000três zerosmilmil3
    1.000.000seis zerosmilhãomilhão6
    1.000.000.000nove zerosbilhãomil milhões9
    1.000.000.000.000doze zerostrilhãobilião12
    1.000.000.000.000.000quinze zerosquatrilhãomil biliões15
    1.000.000.000.000.000.000dezoito zerosquintilhãotrilião18

    Tabela adaptada daqui.

    30 de abril de 2014

    Excel: formatando tabelas complexas

     

     Passo a passo. Formatação de uma tabela com muitas variáveis em um formato de tabela em que seja possível usar filtros, fazer cálculos, subtotais (tabela normalizada). No final, uma tentativa frustrada de gerar um gráfico rápido, mas o Excel não se mostrou muito simples.

    22 de março de 2014

    Visualizando dados com Tableau


    Download dos arquivos:

    Apresentação
    VisualizandoDadosTableau.pdf

    Exemplo 1
    populacao_RS2010.xls

    Exemplo 2
    municipios_RS_LatLong.xls


    Descrição

    Workshop sobre o básico da visualização de dados com o software Tableau. Exemplo de jornalismo de dados: série Crime Sem Castigo, da Gazeta do Povo, em que foram mapeados 1000 homicídios em Curitiba.

    Apresentado no II Seminário da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) em Porto Alegre. Março de 2014

    Conteúdo:
    -----------
    3 Apresentação da reportagem: Crime sem Castigo
    27 Apresentação do Tableau
    31 Abrindo dados
    40 Criando uma visualização
    56 Publicação
    63 Cruzando dados
    75 Preparando arquivos